TAG - Blogueira Novato

27 Nov 2018 12:51
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<p>S&Atilde;O PAULO - Noventa e seis quil&ocirc;metros a leste de Wall Street, uma ponta de terra com forma de cauda de baleia separa o Estreito de Long Island da Conscience Bay. As mans&otilde;es do lugar, com tuas alamedas de entrada fechadas por port&otilde;es e vistas de milh&otilde;es de d&oacute;lares, realizam parcela de um condom&iacute;nio chamado Old Field. Os moradores d&atilde;o outro nome pra estas ruas endinheiradas: a Riviera da Renaissance.</p>

<p>&Eacute; pelo motivo de os moradores mais ricos do ambiente, todos cientistas, trabalham para o hedge fund quantitativo Renaissance Technologies, com sede na cidade vizinha de East Setauket. Eles s&atilde;o os criadores e administradores do Medallion Fund - quem sabe a maior m&aacute;quina de fazer dinheiro do mundo. O Medallion est&aacute; aberto s&oacute; para os por volta de trezentos funcion&aacute;rios da Renaissance, dos quais em torno de 90 s&atilde;o Ph.D.s, e pra um grupo seleto e menor de indiv&iacute;duos profundamente ligados &agrave; empresa.</p>
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<p>dez bilh&otilde;es mais rent&aacute;vel do que fundos administrados pelos multimilion&aacute;rios Ray Dailo e George Soros. Al&eacute;m do mais, ele fez isto em um tempo mais curto e com menos ativos ante gest&atilde;o. O Medallion quase nunca perde dinheiro. A superior queda em um est&aacute;gio de 5 anos foi de 0,5%.</p>

<p>“A Renaissance &eacute; a vers&atilde;o comercial do Projeto Manhattan”, diz Andrew Lo, professor de Finan&ccedil;as da Sloan School of Management do MIT e presidente da AlphaSimplex, uma corpora&ccedil;&atilde;o de pesquisa quantitativa. Lo atribuiu a Jim Simons, o matem&aacute;tico de 78 anos que fundou a Renaissance em 1982, o m&eacute;rito de ter reunido tantos cientistas.</p>

<p>“Eles s&atilde;o o suprassumo do investimento quantitativo. Poucas empresas s&atilde;o objeto de tal fasc&iacute;nio, rumor ou especula&ccedil;&atilde;o. O mundo inteiro de imediato ouviu conversar da Renaissance, todavia quase ningu&eacute;m sabe o que ocorre l&aacute; dentro. A Renaissance &eacute; &uacute;nica, mesmo entre os hedge funds, por causa da genialidade - e das excentricidades - dos que trabalham l&aacute;. Para as pessoas que est&aacute; do lado de fora, o mist&eacute;rio dos mist&eacute;rios &eacute; como o Medallion conseguiu bombear retornos anualizados de quase oitenta por cento ao ano, antes de impostos. Philippe Bonnefoy, um ex-investidor do Medallion, que mais tarde fundou a Eleuthera Capital, uma firma macro quantitativa com sede na Su&iacute;&ccedil;a.</p>

<p>Todavia, os concorrentes identificaram outras raz&otilde;es prov&aacute;veis pro sucesso do fundo. Os pcs da Renaissance s&atilde;o alguns dos mais poderosos do mundo, tais como. Seus funcion&aacute;rios t&ecirc;m mais e melhores detalhes. Eles encontraram mais ind&iacute;cios nos quais eles se baseiam para fazer suas previs&otilde;es e para ter melhores modelos de aloca&ccedil;&atilde;o de capital. Eles assim como prestam muita aten&ccedil;&atilde;o no custo das negocia&ccedil;&otilde;es e em como tuas pr&oacute;prias negocia&ccedil;&otilde;es movem os mercados. Simons neste momento &eacute; famoso: g&ecirc;nio da matem&aacute;tica, professor do MIT e de Harvard, ganhador do pr&ecirc;mio Oswald Veblen de Geometria e um dos criadores da hip&oacute;tese Chern-Simons.</p>

<p>Ele tamb&eacute;m foi cript&oacute;grafo do Instituto de An&aacute;lises de Defesa (IDA, pela sigla em ingl&ecirc;s), onde trabalhava procurando mensagens em meio ao ru&iacute;do. O prop&oacute;sito do trading quantitativo &eacute; parecido: construir modelos que encontrem sinais ocultos no ru&iacute;do dos mercados. Algumas vezes s&atilde;o somente sussurros, entretanto eles ir&atilde;o proteger a prever como o pre&ccedil;o de uma a&ccedil;&atilde;o ou de um t&iacute;tulo ou de um barril de petr&oacute;leo poder&aacute; se mover. O problema &eacute; complexo.</p>

<p>Os movimentos de pre&ccedil;os dependem dos fundamentos e dos fluxos e do comportamento &agrave;s vezes il&oacute;gico das pessoas que est&atilde;o fazendo a compra e a venda. Mesmo que tenha perdido o emprego depois de denunciar a Disputa do Vietn&atilde; em uma carta ao New York Times, os contatos que Simons fez trabalhando pela criptografia ajudaram a construir a Renaissance e, alguns anos depois, o Medallion. Nos 10 anos seguintes, no momento em que era diretor do departamento de Matem&aacute;tica da Stony Brook University, Simons se interessou pelo trading de futuros de commodities.</p>

<p>Em 1977, ele deixou o mundo acad&ecirc;mico para todo o sempre para tentar a sorte na administra&ccedil;&atilde;o de dinheiro. No in&iacute;cio, ele comprava e vendia commodities, fazendo apostas com apoio em pretextos da oferta e demanda. Ele achou o assunto intrincado e recorreu &agrave; sua rede de cript&oacute;grafos e matem&aacute;ticos pra ajud&aacute;-lo a localizar padr&otilde;es: Elwyn Berlekamp e Leonard Baum, ex-colegas do IDA, e Henry Laufer e James Ax, professores da Stony Brook.</p>

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